Fred calou a boca da torcida paulista (Foto: Wander Roberto/VIPCOMM) |
Com muita dificuldade, a Seleção Brasileira venceu a Sérvia
no último jogo que antecede a Copa do Mundo. Sob forte marcação da organizada
Sérvia, os comandados de Luiz Felipe Scolari se atrapalharam, erraram passes
curtos e não conseguiram criar nenhuma jogada clara de gol.
O meio-campo jogou muito afastado da linha defensiva. Assim
como o ataque ficou distante dos meio-campistas. A bola não chegava limpa para
Fred finalizar. O camisa 9 pouco foi visto no primeiro tempo. Neymar, o craque
do time, até tentava. E apanhava. Diferente do jogo contra o Panamá, ele não
conseguiu escapar da marcação servia.
Quem trabalhou mesmo foi Julio Cesar. Em erro na saída de
bola, a Sérvia saiu no contra-ataque, Kalarov chutou e o goleiro fez boa
defesa. Depois quase entregou o ouro no tiro de meta.
Responsável pela criação, Oscar não criou. Aliás, não jogou.
Em boa tabela com Marcelo pelo lado esquerdo do campo, adiantou demais a bola e
foi facilmente desarmado pelo servo Ivanovic. E só fez isso. Assim como a
Seleção, que nada fez na primeira etapa. Resultado: foi para o vestiário sob
vaias da torcida paulista. Era de se esperar.
A Seleção voltou a campo com William no lugar de Oscar.
Alteração que todos previam. O time melhorou. Começou a tocar a bola mais
rápido e foi mais ofensivo. A torcida, impaciente, pediu Luis Fabiano. Fred,
eficiente, calou a boca dos paulistas. Recebeu a bola e, caído, estufou as
redes.
O time melhorou. Começou a buscar espaços nas costas dos laterais.
O que deveria ter feito na primeira etapa. Fechada na defesa, a Sérvia
aproveitava os contra-ataques. Jojic acertou a trave em bonita cabeçada.
Neymar, sumido, deu belo passe para Hulk fazer um golaço. No entanto, o
árbitro, equivocado, marcou impedimento.
O placar mínimo contra a Sérvia foi melhor do que a goleada
em cima do frágil Panamá. Se mostrar o futebol do primeiro tempo contra a
Croácia, vai perder. Apesar da vitória de ontem, o Brasil jogou mal. Contra a
Croácia é Copa do Mundo. E na Copa é proibido errar.
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