Maurine e Maichael estão juntos a 7 meses (Foto: Arquivo Pessoal) |
Ele é paulista e chama-se Michael Thuique. Ela é gaúcha e
todos a conhecem como Maurine Dorneles. Juntos, formam um casal apaixonado e
tem algo em comum. Ganham a vida correndo pelos gramados do Brasil. São
jogadores de futebol.
Ele, atacante, já passou pelas categorias de base do
Corinthians, jogou profissionalmente pelo Flamengo de Guarulhos e agora defende
as cores do Penapolense. Ela, lateral, com a Seleção Brasileira participou de
duas Olimpíadas (Pequim e Londres), três mundiais (Rússia, Tailândia e
Alemanha), um Pan-Americano (Guadalajara), jogou nos Estados Unidos e atualmente joga pelo São Caetano.
Michael iniciou na base do SCCP (Foto: Duvulgação) |
Eles se conheceram através de um amigo, começaram a
conversar pelo Facebook, iniciaram o namoro em 5 de novembro de 2012 e assim
nasceu um grande amor. Agora um não se vê longe do outro.
Quando Michael fala de Maurine seu coração acelera. Quando
Maurine fala de Michael sua voz fica trêmula. Para provar este amor, ela tatuou
o nome do jogador na costela, com um símbolo do infinito. Não é preciso fazer
nenhum esforço para enxergar que são apaixonados.
O futebol? Só ajuda aumentar esse amor. “Ela me incentiva,
vai aos meus jogos, me dá conselhos sobre a carreira, pela experiência e por
tudo o que já viveu”, diz Michael. “Ele não tem preconceitos, joga bola comigo,
torce por mim e pelo futebol feminino”, afirma Maurine.
Atualmente, eles não moram na mesma cidade, porque Michael
joga em Penapolis e Maurine em São Caetano, mas isso não importa. O presente de
Dia dos Namorados já foi comprado e entregue. Uma aliança de compromisso.
“Fiquei muito feliz. Uma pena não estarmos juntos nesta data especial, mas
oportunidades não vão faltar. Ele está no meu coração”, declarou Maurine.
“Ela me encantou
porque é guerreira”, diz Michael
Em 2011 Maurine viveu um dos momentos mais emocionantes de sua vida (Foto: Divulgação) |
Em 2011, Maurine ficou nacionalmente conhecida, após
protagonizar um momento emocionante. Ela estava no pan-americano de Guadalajara
(México) com a seleção, quando, no dia 23 de outubro (domingo) recebeu a
notícia que seu pai, seu maior apoiador, havia falecido.
Ela decidiu ficar na competição. Dois dias depois, o Brasil
jogou a semifinal contra os anfitriões, venceu por 1 a 0 e o gol foi dela. Em
um misto de sorriso de felicidade com lágrimas de tristeza ela homenageou o
“Seu Brasil”. Isso mesmo, o nome do pai de Maurine era Assis Brasil Dorneles
Gonçalves, mais conhecido com “Seu Brasil”. “A história dela me conquistou. Ela
é dedicada, guerreira e muito amorosa”, declarou Michael.
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