Réplica da camisa número 4, do zagueiro Zito (Foto: Guilherme Kastner) |
Desde
26 de junho, os 50 anos do bicampeonato Mundial foram homenageados no
Memorial da América Latina com a exposição "Cinquentenário da Copa do
Mundo do Chile de 1962”, que fica instalada no Salão de Atos Tiradentes
até este domingo, dia 8. A iniciativa, do Ministério de Esporte e do
Itamaraty, com o apoio da CBF e da Associação dos Campeões Mundiais,
inclui painéis de fotos com momentos históricos de todos os jogos da
Seleção Brasileira, textos e súmulas das partidas e a réplica da camisa
4, do zagueiro Zito. Além disso, os principais destaques do evento são a
exibição da réplica da taça Jules Rimet e a veiculação do vídeo
completo da final entre Brasil e Tchecoslováquia, cedido pela embaixada
da República Tcheca.
Para
o secretário nacional do futebol, Luis Paulino, a exposição é uma
homenagem não apenas ao bicampeonato do Brasil, mas, principalmente, à
Copa do Mundo e a todos que trabalharam para o sucesso dela. “Dois anos
antes da Copa, um terremoto atingiu o Chile. O país superou todas as
dificuldades e conseguiu construir os estádios para a realização do
campeonato, por isso merece essa homenagem”, disse Paulino.
Réplica da Taça Jules Rimet, a verdadeira foi roubada e derretida em 1983 no Rio de Janeiro (Foto: Guilherme Kastner) |
No
dia do lançamento, a exposição foi oficialmente aberta pelo ministro do
esporte, Aldo Rebelo, com a presença de jogadores brasileiros e da
seleção da Tchecoslováquia que disputaram a final da Copa do Mundo no
Chile, entre eles: Zagallo, Amarildo, Coutinho, Méngalvio, Djalma
Santos, Gilmar e Zito, do Brasil. Além dos Tchecos Josef Masopust, Jirí
Tichý e Josef Jelínek. “Eles são a memória viva do futebol e foram
diretamente responsáveis pelo fortalecimento do futebol no mundo”,
ressaltou o Luis Paulino.
O
objetivo da exposição é manter a história do futebol brasileiro vivo,
além de reverenciar os grandes ídolos da época. Os mais jovens terão a
oportunidade de conhecer um pouco do esporte na década de 60. Quem viveu
naquela época poderá relembrar os velhos tempos onde teve Garrincha, ‘O
gênio das pernas tortas’, como principal nome da Copa de 62.
Fotos de todos os bicampeões mundiais (Foto: Guilherme Kastner) |
“Nosso
futebol e nossa sociedade devem muito às gerações anteriores, que
representaram com orgulho o nome do Brasil pelo mundo. Se hoje somos
pentacampeões é porque esse momento, essa história, foi construída com a
dedicação de cada uns dos jogadores da época”, conclui o secretário
nacional do futebol, Luis Paulino.
Serviço:
Para quem quiser conferir, a exposição irá abrir neste sábado, 7, das
9h às 12h e se encerra no domingo, 8, das 13h30 às 18h. A entrada é
feita somente pelo Portão 5 do Memorial e é gratuita.
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