O time feminino foi campeão invicto da categoria Sub 13 Série Ouro (Foto: Divulgação) |
A Apage bask (Associação de Pais
Guarulhenses ao Esporte Basquete) foi a Novo Hamburgo-RS, representar a cidade
de Guarulhos no 16º Encontro Sul-Americano de Basquete, onde reuniu equipes de
toda a América Latina. O time guarulhense feminino sagrou-se campeão invicto da
Série Ouro, categoria Sub 13.
Para Henrique Hidalgo, foi muito
gratificante a conquista da medalha, pois as meninas treinaram firme para ganhar
o título. “É muito importante isso. Essa conquista é um reconhecimento de todo
o esforço que as meninas tiveram durante os treinamentos”, disse o pai de uma
das atletas.
Além do título conquistado, o
basquete guarulhense ganhou dois prêmios, pela Seleção de Ouro da competição.
Na categoria Sub 13, a jogadora Juliana Souza Salomão ganhou como melhor pivô
da competição. O basquete feminino não conseguiu trazer uma medalha para
Guarulhos, porém o atleta Gabriel Campos, foi eleito o melhor armador do campeonato.
Professora se diz orgulhosa com o projeto
A Apage Bask é uma associação sem
fins lucrativos que incentiva as crianças a praticarem o Basquetebol. Quando a
professora Vilma Freitas iniciou esse projeto, ele tinha o nome de PAF
(Programa de Atletas do Futuro). Os treinamentos foram realizados no Sesi
(Serviço Social da Indústria) Cocaia até o fim de 2011, porém a escola deixou
de atender a comunidade.
Para não deixar os atletas sem
treinamentos, os pais foram atrás de patrocínios para as crianças conseguirem
um lugar para dar continuidade aos treinos, foi quando a Fig (Faculdades
Integradas Guarulhos), disponibilizou a quadra da faculdade para a continuação
do projeto.
“Isso é um orgulho para mim. Não
tem preço. Mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos, eu amo esse
projeto, amo o que faço. Quando começarmos a ter ajuda de outras pessoas
seremos verdadeiramente conhecidos”, disse a professora Vilma Freitas,
ex-jogadora de basquete.
Hoje, a Apage Bask atende cerca
de 80 crianças e adolescentes de 7 a 18 anos. O projeto é gratuito, e para os
pais que tiverem condições financeiras, a associação pede apenas uma
contribuição para as despesas de jogos e treinos.
A professora da Apage é mãe da jogadora Palmira (Foto: Divulgação) |
“É difícil termos ajuda no
basquete hoje em dia. Antigamente, o basquete era o segundo esporte do Brasil,
hoje quase ninguém se interessa mais”, disse a professora que é mãe da jogadora
Palmira da Seleção Brasileira e ainda completou: “Nós não podemos deixar o
basquete acabar, ele precisar sobreviver”.
Os treinos são realizados todas
as segundas, quartas e sextas-feiras, das 13h30 às 17h. Para as crianças que
desejarem fazer parte do projeto, basta comparecer em algum desses dias para
realizarem a avaliação técnica.
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