Guarulhos

sexta-feira, 29 de junho de 2012

A insistência em Maicon


Maicon deve ser titular na partida contra o Cruzeiro (Foto: Divulgação/Portal Terra)

No treino comandado pelo técnico interino Milton Cruz, na manhã desta sexta-feira (29), no Centro de Treinamento da Barra Funda, o atual treinador decidiu escalar Maicon, aquele mesmo que veio do Figueirense e ainda não fez nada, no lugar de Casemiro.

Não entendo a insistência dos treinadores nesse jogador. Ele deve estar treinando muito bem pra ser titular e pode calar a minha boca daqui alguns dias, se for mantido, mas, na minha concepção ele é muito fraco, por tudo o que eu vi jogando até agora, desde a época de Botafogo e Fluminense.

Tudo bem, ele entra no lugar de Casemiro e o jovem volante do São Paulo não vive uma fase boa, mas pode ajudar mais que Maicon no jogo contra o Cruzeiro. Emerson Leão o colocava em todos os jogos e ele não mudava em nada o time. É lento e parece estar fora de forma. Fez dois gols pela equipe desde o ínicio do ano. E não faltaram oportunidades, hein! Quem se lembra na segunda rodada do Brasileirão o gol que ele perdeu, sozinho e debaixo das traves, contra o Bahia no Morumbi?

A parte boa da história é que pela primeira vez vou vê-lo jogar ao lado de Jadson, já que ele sempre entrava no lugar do camisa 10. Espero que os dois não ‘batam cabeça’ no meio campo, pois fazem a mesma função.

Agora é só esperar até amanhã, às 16h20, e ver no que vai dar. Mas, repito: Milton Cruz escalou mal!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Milton Cruz volta à formação campeã

Milton Cruz deverá colocar a formação tricampeã brasileira no São Paulo (Foto: João Neto/Vipcomm)

O site Jornalismo FC divulgou nesta quinta-feira (28), que o técnico interino do São Paulo, Milton Cruz, testou formações diferentes no treino da manhã. Tirou o famoso 4-4-2 que o São Paulo não se deu bem com apenas dois zagueiros e recolocou a formação campeã do Campeonato Paulista, Libertadores e Mundial em 2005, e a do tricampeonato brasileiro de 2006 a 2008.

Ele fez certo. Essa formação é a cara do São Paulo, a base do tricolor. Com três zagueiros, o time ganha consistência na defesa, coisa que a muito tempo eu não vejo no time. Lembro-me do time tricampeão brasileiro com Miranda, André Dias e Alex Silva, tomava pouquíssimos gols. Já a formação com apenas dois zagueiros é uma ‘mãe’. Toma gol de qualquer jeito. No alto, em baixo, de longe de perto. Os dois zagueiros não se entendem, sempre dão espaços ao meio campo dos times adversário. Tudo bem que os volantes devem ajudar, coisa que não estão fazendo.

Com a entrada de um terceiro zagueiro, o São Paulo fica com um na sobra, caso um adversário passe por um defensor, tem outro pra fazer a cobertura. É disso que eu gosto, um ajuda o outro. Acredito que quem ficará na sobra será o Rhodolfo. O melhor zagueiro do elenco do São Paulo. João Filipe jogará pela direita e Edson silva pela esquerda. 

Os laterais? Essa é a parte boa da história. Os atuais laterais do São Paulo tem um poder ofensivo. Cortêz e Douglas apoiam bastante o ataque, além de também estarem treinando a parte defensiva. Com três zagueiros, eles estarão livres para subir ao ataque e não se preocupar tanto defensivamente.

Volto a frisar que os dois volantes que entrarem jogando devem apoiar a zaga, mesmo com três homens. E o camisa 10 do time ajudar o ataque. Parece que o Jadson não é muito acostumado a isso.

Por fim, acho que a dupla de atacantes com Lucas e Luis Fabiano é a melhor de todas, desde 2005. Pelo menos nos nomes sim. Basta apresentar o bom futebol que cada um tem para dar resultados positivos ao São Paulo.

Agora, resta jogar para vermos como o time vai se comportar com essa nova formação. O primeiro teste é contra o Cruzeiro, neste sábado (30), às 16h20, em Belo Horizonte.

Quatro pessoas calaram 45 mil 'Bocas'


Romarinho entrou no fim e calou a torcida do Boca (Foto: Robson Fernandjes/AE)

A torcida do Boca, eufórica como sempre e acostumada em finais de Libertadores, foi à La Bombonera empurrar o time para o início da sua sétima conquista do torneio continental. Todos os ingressos foram vendidos, e o estádio Alberto Jacinto Armando estava todo em azul e amarelo.

Não tinha, e ainda não tem nenhum favorito para o título. O jogo foi difícil para as duas equipes. Mais para o Corinthians. Os dois times têm uma proposta parecida em campo, a de se defender e sair nos contra ataques, mas o Boca não fez isso. Atacou mais do que o Timão. Foi mais perigoso.

Riquelme fez o esperado. Deus bons passes. Acelerou o jogo quando tinha que acelerar. Acalmou o time quando tinha que acalmar. Chutou a gol, tocava a bola com rapidez e eficiência e tinha uma ampla visão do jogo. Errou pouco.

Corinthians foi um pouco abaixo do que vinha apresentando nas últimas partidas, pela sua proposta de jogo, mas conseguiu anular o ataque argentino. Cássio, Leandro Cástan e Chicão foram muito seguros, como em todos os jogos. 

Saiu o primeiro gol. Chicão tentou ser o herói da partida. Me lembrou o Suarez, aquele uruguaio que meteu a mão na bola dentro da área para impedir o gol da seleção da Gana nas quartas de finais da Copa do Mundo 2010. O zagueiro corintiano tentou ser o herói, mas não conseguiu, o árbitro Enrico Ósses deu o gol. 

A ‘LA 12’ (torcida do Boca Juniors) foi a loucura. La Bombonera virou um caldeirão. Naquele momento o Corinthians se encolheu. Os jogadores corintianos entraram em ‘choque’, Boca melhorou na partida.

Então, Tite, Paulinho e Emerson, os grandes nomes do Corinthians nesta Libertadores, entraram em ação. O primeiro colocou Romarinho, o jovem jogador que marcou dois belos gols no clássico contra o Palmeiras. O segundo roubou a bola de Riquelme (o melhor em campo) e tocou para Emerson. Emerson, de costas para o gol, foi guerreiro, apanhou e não caiu e enxergou Romarinho entrando na área adversária. O camisa 21 teve a calma de um jogador experiente, a frieza de um ‘louco’ e empatou o jogo.

Essas quatro pessoas calaram a Boca de 48 mil Xeneizes, que até o gol de empate, cantarolavam loucos. Tite, por colocar um garoto de 22 anos, que veio do Bragantino, em plena final de Libertadores. Paulinho, por roubar a bola do melhor jogador da equipe argentina. Emerson, por dar o passe e Romarinho por fazer o gol.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Um brasileiro louco apaixonado pela Argentina e o Boca Juniors

Por Jornalismo FC



Lucas Pimenta em La Bombonera na última rodada do Torneio Apertura em 2008 (Foto: Lucas Pimenta)

Atualmente, o Corinthians tem a segunda maior torcida do Brasil com 25 milhões torcedores. Porém, são paulinos, santistas, palmeirenses e todos aquele não gostam do Timão vão torcer contra o clube nos duelos diante do Boca Juniors pela final da Taça Libertadores. Mas, além dos “anti-corintianos”, existe uma torcida organizada do time argentino em São Paulo, a ‘La 12 SP’, que hoje conta com cerca de 200 pessoas e existem também os verdadeiros torcedores boquenses.

Declarado torcedor de coração do Boca Juniors, o Jornalista Lucas Pimenta, de 25 anos, afirma  que a equipe argentina é o “time da revolução, da contra-cultura e dos intelectuais latinos”. Apaixonado pela Argentina desde a Copa de 90, quando os hermanos eliminaram a Seleção Brasileira do Mundial, o jornalista diz que não torce apenas pelos argentinos, mas torce contra o Brasil em qualquer disputa. “Além do futebol, sou um apaixonado pela cultura, comportamento e postura dos argentinos. É muito diferente do Brasil e como nós, brasileiros, encaramos tudo”, diz o torcedor boquense. 

Seu amor pelo Boca começou em 2003, quando o time venceu o badalado Santos de Robinho, Diego e companhia, na final da Libertadores. “Quando cresci, fui me aproximando do Campeonato Argentino e comecei a estudar mais, assistir jogos e ler notícias até que, com a vitória sobre o Santos, me apaixonei de vez e virei Xeneize”, declarou Pimenta.

Mas, o “ápice de sua paixão”, como ele mesmo diz, aconteceu em 2008, quando ele pagou R$ 600,00 para ir à Argentina assistir a última rodada do Torneio Apertura, em que o Boca Juniors jogou contra o Colón. “Foi algo impressionante e totalmente diferente do que existe e vai existir no Brasil. Naquele dia, eu tive certeza que La Boca era minha casa”, afirmou o jornalista.

Sobre a final da Taça Libertadores 2012 que tem a disputa da primeira partida na noite desta quarta-feira, 27, em La Bombonera, Lucas Pimenta prefere não palpitar, mas acredita na vitória do seu time de coração. “Acho que o Corinthians ganha em La Bombonera, mas o Boca joga fora como joga em casa, se der Boca, dará no Pacaembu”, disse.


“Maradona não é um ídolo, ele é um Deus”

Pimenta exibe sua tatuagem do Maradona (Arquivo Pessoal)

Além da idolatria pelo país da Argentina, pela Seleção Argentina e pelo Boca Juniors, Lucas Pimenta tem alguns jogadores como ídolo. Ortega, Batistuta, D’alessandro, Aimar, Gallardo e Caniggia são alguns deles.

Porém, um jogador, em especial é muito acima da média em sua concepção. Esse jogador, é o Maradona, o principal craque do Boca Juniors, o maior ídolo da história do futebol argentino. “O Maradona não é um ídolo, simplesmente. Ele é um Deus e não só do futebol ou do País”, garantiu Pimenta.

É tão apaixonado pelo ex-jogador que tatuou o rosto de Maradona em sua perna. Prometeu tatuar se Maradona voltasse a uma Copa do Mundo, depois de ser punido injustamente, segundo ele, por doping em 1994. Ele voltou, mas dessa vez como técnico da Seleção Argentina em 2010. “Dia 25 de junho de 1994 foi o dia mais triste da minha vida, fiz uma promessa e a cumpri em outubro de 2010, no ano que ele treinou a seleção na Copa do Mundo”, disse Lucas sobre sua tatuagem.

Ainda disse que se algum corintiano quiser apostar com ele na vitória das equipes, ele está disposto. A aposta seria de que se o Boca Juniors for campeão ele tatuará um desenho que remete a La 12 e o símbolo da camisa do Boca de 1981, quando Maradona jogou na equipe. “Ainda ninguém firmou o pé comigo. Sei que é difícil colocar a cara para bater, quando do outro lado, estão seis títulos contra zero, mas é hora dos corintianos provarem o contrário e mostrar confiança e principalmente, fidelidade”, brincou Lucas Pimenta.

Corinthians pode se tornar 'campeão dos campeões'

Por Jornalismo FC


Danilo e Riquelme são as principais peças dos finalistas da Libertadores (Foto: Divulgação)
                                                                                                                              

A equipe de 2012 do Corinthians entra para a história do clube, após eliminar o Santos na semifinal, por ser o primeiro time corintiano a chegar a uma final da Taça Libertadores da América depois de 101 anos de história e 35 anos disputando a competição sulamericana.

O próximo adversário, o Boca Juniors, é um dos mais experientes na Liberta. Caso o Corinthians conquiste o título inédito sobre o atual campeão argentino, terá superado apenas os melhores times em seus países. 

Na primeira fase, goleou o Deportivo Táchira, atual campeão venezuelano. Venceu duas vezes o Nacional, atual campeão do Paraguai e ganhou do maior vencedor da história do Campeonato Mexicano, o Cruz Azul.

Na fase seguinte, derrubou o Emelec, vice-campeão equatoriano. Tirou o Vasco da Gama, atual campeão da Copa do Brasil e eliminou o Santos, último campeão da Libertadores. Agora, enfrenta o Boca Juniors, um dos maiores campeões da Taça Libertadores da América. 

Mais do que isso, o time comandado pelo técnico Tite faz a melhor campanha da história do clube em um torneio internacional. Foram 12 jogos, sete vitórias, cinco empates e nenhuma derrota. Com 19 gols marcados e apenas três sofridos. 

No próximo dia 4 de julho, o Timão pode fazer jus a seu hino e se tornar um verdadeiro campeão dos campeões.